quinta-feira, 12 de junho de 2008

Voz


Eu sou a voz
A voz dessa tua consciência adormecida
A voz do passado e do futuro que te espera
A voz da tua natureza e de algo que ainda virá
Não tenhas medo, porque hoje saberás
Eu sou a voz que o caminho guiará

Trago a força que deixaste outrora perdida
Sou o grito abafado pelos medos alheios
Vá, não tenhas medo, outra vez
Eu sou a voz que te conhece bem

Eu sou a voz, aquela da brisa do mar
Eu sou a voz, aquela da raiva escondida
Eu sou a voz, a que te traz a esperança
Sou como a força da Primavera a florescer

Não te esqueças de mim
Eu sou a voz que espera por ti
Sou aquilo que desejas, na alvorada pronunciada
Sou a cura da ferida, a chama da dor
Vá responde-me... eu sou a voz que chama por ti!

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