quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Luz

Já pensei muitas vezes sobre isso, nunca ninguém se importou ou me ouviu, será um sentimento normal ou estarei apenas a sonhar. Será paranormal, quem sabe.

Mas o meu tempo continua a passar, de uma forma imperceptível e sem cor. Ladeado de luzes esbatidas, reluzentes e brilhantes, vagueio paulatinamente pelas ruas, acreditando que tudo terminará na próxima esquina. Deveria esquecer tudo o resto, aquele pedacinho de razão que me prende àquilo que não quero ser.

E a luz continua ali, agora aquece-me as costas, como me chamando para virar radicalmente um modo de vida pouco usual e aceite. Eu não acredito em presságios, por isso continua nesta minha teimosia incessante forma de errar. Será estupidez?

Desejo ansiosamente a vontade de arriscar, pois só assim me conseguirei ver livre deste foco que me acompanha e retomar, retomar à vida em pleno. Serei feliz e aí, sim, poderei sorrir!

1 comentário:

Ana disse...

"Slowly breaking through the daylight..." [de uma música que me ocorreu ao ler esta tua nova (in)certeza.]

Gostei =) ***