Chegou ao fim, o ciclo tocou num ponto inevitável, onde tudo desabou e me obrigou a retomar um novo rumo, uma nova esperança.
Para trás fica tudo o que vivi, tudo quanto chorei, gritei, ri, esbocei, ou simplesmente pensei. Só assim parto com a certeza que nada foi em vão, cada segundo teve o seu significado e o seu espaço dentro de mim.
Fui marcado, mas também marquei, da forma mais duradoura possível, aquela sem julgamento, aquela que fica na lembrança.
É altura de combater novas batalhas, mas tudo o que aprendi me vai ajudar a ser mais audaz e astuto, as dificuldades esvanecer-se-ão ao toque da memória que me presenteará, constantemente, com a mais bela recordação do passado, como uma mão que ampara a queda e nos ensina a olhar em frente.
Pois na altura da despedida sentimos um vazio enorme, um desamparo fictício, que só o tempo nos mostrará o benefício. Vou virar-me de uma vez só, sem olhar para trás, não levem a mal. É a única maneira de o conseguir fazer, sem aquela mesma lágrima do início me escorrer pela cara. Afinal de contas, a despedida já estava anunciada. Mas dói, e muito...
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