Gota que corre, escorre, pesa,
Deixa-se levar pela força do vento
Grave, suspensa, pára, continua
Intensamente azul, levemente salgada
Gota que quer rebentar
Na cara, na roupa, ou no chão
De tristeza, de alegria, de êxtase
Estupidamente largada, sinceramente sentida
Gota que leva consigo sentimentos
Livre, refém, apático, taciturno
De nada resolverá, mas muito importará
Aparece em catadupa, desaparece num instante
Gota brilhante e cinzenta
Que limpa, suja e mói
Fortalece, esclarece, promete
Gota pequena, grande, leve, pesada
Gota!
(dedicado ao vazio de ideias por que passo lol foi o que saiu de momento.. actualizado lol)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Por vezes...
Porque o momento depende de uma circunstância
Por vezes quero rir, mas só a lágrima cai
Por vezes quero dizer, mas a voz prende-se
Nada na vida é determinante ou inerte
Por vezes, quero dar-te o momento, mas só me tens a mim
Por vezes sei que é fácil errar, mas quero sempre ganhar
E somos tão fortes e fracos ao mesmo tempo
Que por vezes gostava de atingir o céu
Quando, muito vezes, nem na terra estou convicto
Nada é para partilhar, mas por vezes quero dar
Nada, nem ninguém, me pode negar um começo
Se ainda não há experiência de um fim
E é tão fácil sermos heróis e criminosos
Por vezes quero mudar o mundo, mas só o pioro
Mas o bater do meu coração permanece
Estou vivo, mas por vezes quero esquecer-me disso
E nesta roda-viva, junto da multidão
Somos mais um, mas por vezes queríamos ser os únicos
Reinventar o que nos rodeia é por vezes uma opção
As ruas parecem profundas, os passos custam a dar
Está escuro, os carros passam e os holofotes iluminam-nos.
Mas nada vai mudar a minha maneira ser
Pois, se por vezes quero rebentar
Constantemente encontro que afinal este ser
Pautado por erros e fantasia
Sempre terá a oportunidade de vingar na felicidade
Por vezes ou sempre, nada será impossível!
Por vezes quero rir, mas só a lágrima cai
Por vezes quero dizer, mas a voz prende-se
Nada na vida é determinante ou inerte
Por vezes, quero dar-te o momento, mas só me tens a mim
Por vezes sei que é fácil errar, mas quero sempre ganhar
E somos tão fortes e fracos ao mesmo tempo
Que por vezes gostava de atingir o céu
Quando, muito vezes, nem na terra estou convicto
Nada é para partilhar, mas por vezes quero dar
Nada, nem ninguém, me pode negar um começo
Se ainda não há experiência de um fim
E é tão fácil sermos heróis e criminosos
Por vezes quero mudar o mundo, mas só o pioro
Mas o bater do meu coração permanece
Estou vivo, mas por vezes quero esquecer-me disso
E nesta roda-viva, junto da multidão
Somos mais um, mas por vezes queríamos ser os únicos
Reinventar o que nos rodeia é por vezes uma opção
As ruas parecem profundas, os passos custam a dar
Está escuro, os carros passam e os holofotes iluminam-nos.
Mas nada vai mudar a minha maneira ser
Pois, se por vezes quero rebentar
Constantemente encontro que afinal este ser
Pautado por erros e fantasia
Sempre terá a oportunidade de vingar na felicidade
Por vezes ou sempre, nada será impossível!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Lágrima
E ela escorre-me pela cara, pelo peso da circunstância passa depressa. Chega uma atrás da outra, em catadupa frenética. Um êxtase diferente, uma raiva transfigurada em lágrimas cristalinas, ora mais doces, ora mais salgadas. Limpam-mo o rosto, libertam a alma. No final das contas, sucumbi às pressões, esvaziei-me na minha essência, reinventei-me e redefini-me, para voltar a ser eu, ou quem sabe um outro que substitua a fraqueza o meu eu.
E vou tentando alcançar essa perfeição que, meramente idílica, me faz ser obstinado, mas compulsivamente depressivo, num jogo perigoso de palavras ditas ou não ditas, em gesto bruscos e singelos, em olhares lacónicos ou irritados, um verdadeiro jogo da corda bamba.
Tento manter as cordas que suportam a razão e o controlo, mas a estrutura é tão frágil que parece quebrar-se ao mais ínfimo toque. Não, não partas, por favor. Temos de continuar esta jornada, antes que ela volte a cair, essa lágrima ambígua e sinistra.
E vou tentando alcançar essa perfeição que, meramente idílica, me faz ser obstinado, mas compulsivamente depressivo, num jogo perigoso de palavras ditas ou não ditas, em gesto bruscos e singelos, em olhares lacónicos ou irritados, um verdadeiro jogo da corda bamba.
Tento manter as cordas que suportam a razão e o controlo, mas a estrutura é tão frágil que parece quebrar-se ao mais ínfimo toque. Não, não partas, por favor. Temos de continuar esta jornada, antes que ela volte a cair, essa lágrima ambígua e sinistra.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Luz
Já pensei muitas vezes sobre isso, nunca ninguém se importou ou me ouviu, será um sentimento normal ou estarei apenas a sonhar. Será paranormal, quem sabe.
Mas o meu tempo continua a passar, de uma forma imperceptível e sem cor. Ladeado de luzes esbatidas, reluzentes e brilhantes, vagueio paulatinamente pelas ruas, acreditando que tudo terminará na próxima esquina. Deveria esquecer tudo o resto, aquele pedacinho de razão que me prende àquilo que não quero ser.
E a luz continua ali, agora aquece-me as costas, como me chamando para virar radicalmente um modo de vida pouco usual e aceite. Eu não acredito em presságios, por isso continua nesta minha teimosia incessante forma de errar. Será estupidez?
Desejo ansiosamente a vontade de arriscar, pois só assim me conseguirei ver livre deste foco que me acompanha e retomar, retomar à vida em pleno. Serei feliz e aí, sim, poderei sorrir!
Mas o meu tempo continua a passar, de uma forma imperceptível e sem cor. Ladeado de luzes esbatidas, reluzentes e brilhantes, vagueio paulatinamente pelas ruas, acreditando que tudo terminará na próxima esquina. Deveria esquecer tudo o resto, aquele pedacinho de razão que me prende àquilo que não quero ser.
E a luz continua ali, agora aquece-me as costas, como me chamando para virar radicalmente um modo de vida pouco usual e aceite. Eu não acredito em presságios, por isso continua nesta minha teimosia incessante forma de errar. Será estupidez?
Desejo ansiosamente a vontade de arriscar, pois só assim me conseguirei ver livre deste foco que me acompanha e retomar, retomar à vida em pleno. Serei feliz e aí, sim, poderei sorrir!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Uma despedida anunciada...
Chegou ao fim, o ciclo tocou num ponto inevitável, onde tudo desabou e me obrigou a retomar um novo rumo, uma nova esperança.
Para trás fica tudo o que vivi, tudo quanto chorei, gritei, ri, esbocei, ou simplesmente pensei. Só assim parto com a certeza que nada foi em vão, cada segundo teve o seu significado e o seu espaço dentro de mim.
Fui marcado, mas também marquei, da forma mais duradoura possível, aquela sem julgamento, aquela que fica na lembrança.
É altura de combater novas batalhas, mas tudo o que aprendi me vai ajudar a ser mais audaz e astuto, as dificuldades esvanecer-se-ão ao toque da memória que me presenteará, constantemente, com a mais bela recordação do passado, como uma mão que ampara a queda e nos ensina a olhar em frente.
Pois na altura da despedida sentimos um vazio enorme, um desamparo fictício, que só o tempo nos mostrará o benefício. Vou virar-me de uma vez só, sem olhar para trás, não levem a mal. É a única maneira de o conseguir fazer, sem aquela mesma lágrima do início me escorrer pela cara. Afinal de contas, a despedida já estava anunciada. Mas dói, e muito...
Para trás fica tudo o que vivi, tudo quanto chorei, gritei, ri, esbocei, ou simplesmente pensei. Só assim parto com a certeza que nada foi em vão, cada segundo teve o seu significado e o seu espaço dentro de mim.
Fui marcado, mas também marquei, da forma mais duradoura possível, aquela sem julgamento, aquela que fica na lembrança.
É altura de combater novas batalhas, mas tudo o que aprendi me vai ajudar a ser mais audaz e astuto, as dificuldades esvanecer-se-ão ao toque da memória que me presenteará, constantemente, com a mais bela recordação do passado, como uma mão que ampara a queda e nos ensina a olhar em frente.
Pois na altura da despedida sentimos um vazio enorme, um desamparo fictício, que só o tempo nos mostrará o benefício. Vou virar-me de uma vez só, sem olhar para trás, não levem a mal. É a única maneira de o conseguir fazer, sem aquela mesma lágrima do início me escorrer pela cara. Afinal de contas, a despedida já estava anunciada. Mas dói, e muito...
domingo, 27 de julho de 2008
O Se da vida
Porque se é para ser forte, então lutemos
Se é para sermos livres, então gritemos
Se é para nos sentirmos realizados, então busquemos
Se é para relaxarmos, então fechemos os olhos por um segundo
Busquemos ao mais ínfimo pormenor, a essência da sua existência
Auspiciemos ao ímpeto mais honroso que a mente busca
Libertemo-nos das amarras, e vejamos o horizonte
Aí sentiremos algo a crescer e a tomar forma
Um novo ser dentro de nós ou uma metamorfose enigmática?
Pois se é para chorar, limpemos os olhos primeiro
Se é para nos sentirmos felizes, então nos rodeemos de amigos
Se é para vencermos etapas, tenhamos o apoio de todos
Pois nada faz sentido sem que esteja correlacionado com outra coisa
A vida rege-se por sentidos que vêm de dentro de nós
Mas que só ganham significado se forem aceites pelo que está à volta
Pois, se é para morrermos um dia… então que vivamos intensamente!
Se é para sermos livres, então gritemos
Se é para nos sentirmos realizados, então busquemos
Se é para relaxarmos, então fechemos os olhos por um segundo
Busquemos ao mais ínfimo pormenor, a essência da sua existência
Auspiciemos ao ímpeto mais honroso que a mente busca
Libertemo-nos das amarras, e vejamos o horizonte
Aí sentiremos algo a crescer e a tomar forma
Um novo ser dentro de nós ou uma metamorfose enigmática?
Pois se é para chorar, limpemos os olhos primeiro
Se é para nos sentirmos felizes, então nos rodeemos de amigos
Se é para vencermos etapas, tenhamos o apoio de todos
Pois nada faz sentido sem que esteja correlacionado com outra coisa
A vida rege-se por sentidos que vêm de dentro de nós
Mas que só ganham significado se forem aceites pelo que está à volta
Pois, se é para morrermos um dia… então que vivamos intensamente!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Impulso
Antes do impulso, não há consequências
Antes do impulso, somos poderosos
Antes do impulso, vivemos tranquilos
Antes do impulso, estamos aptos a vencer
E depois nos apercebemos que tudo passa
Vemos que nada é em vão
Há coisas que não podemos explicar
Há coisas que nos fazem perder a razão
Nunca, tão forte e intenso, idolatra
Sua maneira ingénua de pensar
Frágil, fraco, impotente
Naquele momento não deixou de arriscar
Antes do impulso, vês as fraquezas
Antes do impulso, sentes os riscos
Antes do impulso, projectas a tua culpa
Antes do impulso... não há arrependimento
Antes do impulso, somos poderosos
Antes do impulso, vivemos tranquilos
Antes do impulso, estamos aptos a vencer
E depois nos apercebemos que tudo passa
Vemos que nada é em vão
Há coisas que não podemos explicar
Há coisas que nos fazem perder a razão
Nunca, tão forte e intenso, idolatra
Sua maneira ingénua de pensar
Frágil, fraco, impotente
Naquele momento não deixou de arriscar
Antes do impulso, vês as fraquezas
Antes do impulso, sentes os riscos
Antes do impulso, projectas a tua culpa
Antes do impulso... não há arrependimento
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